quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Vídeo

"MOBILIZAÇÕES NA SAÚDE DEVERIAM TER COMEÇADO NO INÍCIO DO ANO", DIZ OPOSIÇÃO CSP-CONLUTAS

Nesta quarta-feira, dia 24, dezenas de trabalhadores estaduais da saúde realizaram uma mobilização em frente ao prédio da Governadoria do Estado, em Natal. Os manifestantes vieram com caravanas do interior e de hospitais da capital. O protesto cobrou da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) o pagamento de direitos atrasados e a abertura das negociações da Campanha Salarial 2011.

A Oposição CSP-Conlutas à direção estadual do Sindsaúde esteve presente e alertou que as mobilizações já deveriam ter começado desde o início do ano, junto com as demais categorias em greve. "A direção estadual do Sindsaúde perdeu um momento histórico quando se recusou a lutar com as outras categorias de trabalhadores no início do ano.", disse a assistente social e membro da oposição, Rosália Fernandes. Veja o vídeo.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Mobilização

SINDSAÚDE MOSSORÓ VAI A NATAL COBRAR DO GOVERNO DO ESTADO PAGAMENTO DE DIREITOS

A Regional do Sindsaúde de Mossoró participou nesta quarta-feira, dia 24, de uma mobilização em frente à Governadoria do Estado, em Natal. O objetivo do protesto era cobrar da governadora Rosalba Ciarlini (DEM) o pagamento de direitos atrasados, como mudanças de nível e indenizações, além de abrir um canal de negociação para a Campanha Salarial 2011. A direção do Sindsaúde Mossoró levou uma caravana com 31 trabalhadores para reforçar a mobilização dos demais servidores vindos de outras cidades do interior e de hospitais da capital. A manifestação pediu ainda o aumento da jornada especial em 100% para o nível superior e em 75% para o médio. A reposição de 7,1% da inflação também foi cobrada.

Em resposta, o governo do Estado não sinalizou com propostas concretas. Apenas afirmou que até o dia 10 de setembro dirá quando vai pagar os 3% da mudança de nível, se na folha do mês de setembro ou numa folha extra. Quanto ao restante da pauta, o governo não assumiu prazos. A direção estadual do Sindsaúde deve marcar assembleias para o início do próximo mês. A Oposição CSP-Conlutas à diretoria estadual do Sindsaúde esteve presente e alertou que as mobilizações já deveriam ter começado desde o início do ano, junto com as demais categorias em greve. "A direção estadual do Sindsaúde perdeu um momento histórico quando se recusou a lutar com as outras categorias de trabalhadores no início do ano.", disse a assistente social Rosália Fernandes.

Manifestação em frente à Governadoria; MST esteve presente com pautas específicas

Militantes da Oposição CSP-Conlutas à direção estadual do Sindsaúde conversam com servidores


Caravana da Regional do Sindsaúde Mossoró

Jornada Nacional de Lutas

Marcha em Brasília reúne 20 mil manifestantes e pede investimentos em saúde, educação e reforma agrária

Trabalhadores também exigiram o fim da corrupção no governo, e prisão e confisco dos bens dos corruptos e dos corruptores

A Marcha em Brasília, atividade convocada pela Jornada Nacional de Lutas, reuniu cerca de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, com início por volta das 10h e encerramento às 13h30. Trabalhadores de diversas categorias do país participaram da iniciativa. Entre eles, metalúrgicos, petroleiros, professores universitários, trabalhadores dos Correios, servidores públicos federais, mineradores, bancários, rodoviários, estudantes, além de integrantes de movimentos populares. Os manifestantes saíram do estádio Mané Garrincha e percorreram as ruas do centro de Brasília, finalizando o protesto em frente ao Congresso Nacional.

Audiências - Às 11h houve audiência com o secretário geral da Presidência, Gilberto Carvalho; às 11h30, a audiência foi com o presidente da Câmara Federal, Marco Maia. Às 19h, estava marcada outra com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Aires Brito. Nesses encontros, os representantes da Jornada Nacional de Lutas levaram suas reivindicações a cada um dos órgãos.

Após o encerramento do ato pelo dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Luis Carl
os Prates, o Mancha, os estudantes se dirigiram para o Ministério da Educação, onde fizeram um ato; os integrantes do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto) foram para o Ministério das Cidades realizar um protesto contra os despejos que vêm ocorrendo no país devido à construção de obras da Copa do Mundo e da Olimpíada. A Via Campesina foi para o Ministério da Comunicação. Cada setor em luta, categorias em campanha salarial, está promovendo uma atividade específica por suas pautas de reivindicações. Às 15h ocorreu uma plenária pelos 10% do PIB para a Educação já!

De acordo com o dirigente da Secretaria Executiva Nacional da CSP-Conlutas, Paulo Barela, a presença div
ersificada de categorias em luta mostrou que é possível organizar mobilizações unificadas que denunciem e apresentem alternativas à política do governo Dilma Rousseff. “É preciso que o governo deixe de governar para empresários, banqueiros e empreiteiros e atenda aos interesses dos trabalhadores do país, direcionando verbas para saúde, educação e transporte públicos, verbas para a reforma agrária”.

O protesto também exigiu o fim da corrupção no governo e prisão e confisco dos bens dos corruptos e dos corruptores. Segundo Barela, haverá continuidade dessa iniciativa. Nas próximas semanas, acontece nova reunião das entidades que participaram da organização da Jornada Nacional de Lutas, que ocorre de 17 a 26 de agosto em todos os estados do país. “O ponto alto da jornada foi a marcha em Brasília, mas antes foram realizadas passeatas, paralisações, assembleias, ocupações de terrenos e de terras e outras atividades em diversas categorias”.

O protesto nacional foi organizado pela CSP-Conlutas e diversas entidades. Entre elas, MST – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra, MTST – Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, COBAP – Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas, Via Campesina, MTL – Movimento Terra, Trabalho e Liberdade, Resistência Urbana, Intersindical, CNESF – Coordenação Nacional das Entidades dos Servidores Federais, CONDSEF – Confederação Nacional dos Servidores Federais, ANDES – Sindicato Nacional, FENASPS – Federação Nacional dos Trabalhadores da Saúde, Trabalho e Previdência Social, SINASEFE – Nacional, ASSIBGE – Sindicato Nacional, CPERS – Sindicato, ANEL – Assembleia Nacional dos Estudantes – Livre e várias outras entidades de base de vários estados do país.

Fonte: CSP-Conlutas

Dinheiro do Sindicato é para a luta!

COOPERATIVA DE CRÉDITO DO SINDSAÚDE ESTADUAL VAI AUMENTAR ENDIVIDAMENTO DOS TRABALHADORES

Nunca o endividamento pessoal atingiu tantos brasileiros. Nem mesmo durante os dois governos de Fernando Henrique Cardoso. Na época, o endividamento representava 6% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas foi sob o governo Lula que o endividamento dos trabalhadores deu um grande salto, registrando 15% do PIB.

Um estudo da Fecomércio de São Paulo aponta que em média 64% das famílias que vivem nas 27 capitais do país tinham dívidas, entre janeiro e maio deste ano. Em 2010, o endividamento era de 61%. A mesma pesquisa também aponta que o valor médio da dívida aumentou quase 18%: de R$ 1.298 mensais, entre janeiro e maio do ano passado, para R$ 1.527 mensais, em igual período deste ano.

A criação de uma cooperativa financeira pela direção do Sindsaúde Estadual reforça a dependência dos trabalhadores aos empréstimos. Por menor que seja a taxa de juros do sindicato, a dívida ainda será gigantesca, pois os salários são baixos e a inflação não para de subir. Ao invés de retirar dinheiro do sócio para investir num banco, que irá lhe emprestar seu próprio dinheiro a juros, o Sindsaúde deveria investir os recursos para fortalecer a organização e a luta de todos os trabalhadores da saúde. Mas isso a atual direção estadual não quer fazer.

Movimento

JORNADA NACIONAL DE LUTAS TEM PROTESTO DE TRABALHADORES E ESTUDANTES NAS RUAS DE NATAL

Manifestação exigiu do Governo Dilma a aplicação de 10% do PIB para a educação e pediu a saída de Micarla de Sousa da Prefeitura da cidade

Na tarde deste dia 19 de agosto, cerca de 90 pessoas, entre estudantes, trabalhadores e dirigentes sindicais, protestaram no Centro de Natal. O ato público teve início com uma caminhada pela Avenida Rio Branco, uma das mais movimentadas da cidade, seguindo em direção à sede da Prefeitura. Organizada pela Central Sindical e Popular - Conlutas, Assembleia Nacional dos Estudantes Livre (ANEL) e diversas outras entidades, a manifestação criticou a política econômica do Governo Dilma (PT) e exigiu a aplicação imediata de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) na educação pública. O movimento #foramicarla, que pede a saída da prefeita Micarla de Sousa (PV) do comando do executivo municipal, também participou do protesto. Além dos Sindicatos dos Trabalhadores da Saúde (Sindsaúde) e da Educação (Sinte) de São Gonçalo do Amarante, estiveram presentes ainda partidos de esquerda. O ato foi parte da Jornada Nacional de Lutas, que ocorre entre os dias 17 e 26 de agosto em todo o país.

Durante toda a manifestação, com faixas, cartazes, panfletos e um carro de som, trabalhadores e estudantes denunciaram os cortes de verbas nos serviços públicos, as privatizações e a ameaça de retirada de direitos por parte do governo com o retorno da crise econômica. Os manifestantes ainda defenderam o aumento geral nos salários dos trabalhadores e o congelamento dos preços para enfrentar a inflação e combater a farra dos lucros dos empresários. O diretor do Sindicato dos Bancários, Juary Chagas, lembrou a importância das campanhas salariais neste momento. “Os bancários estão em plena campanha salarial, assim como outras categorias de trabalhadores pelo país. Os bancos lucraram fortunas nos oito anos de governo Lula e continuam lucrando agora com Dilma. Por isso, é mais do justo que os trabalhadores lutem por melhores salários.”, disse Juary.

A estudante Bárbara Figueiredo, representante da ANEL, destacou os protestos da juventude no Chile em defesa da educação. “Nesse momento, os estudantes no Chile estão realizando grandes mobilizações e enfrentamentos contra o governo para defender a sua educação. Nesse sentido, nós aqui no Brasil devemos seguir o mesmo exemplo. A campanha pelos 10% do PIB já para a educação pública é o primeiro passo.”, afirmou a estudante.

Na próxima quarta-feira, dia 24, uma Marcha de trabalhadores e estudantes irá a Brasília cobrar da presidente Dilma o investimento de 10% do PIB para a educação pública.

Resistência
Durante os dias da Jornada Nacional de Lutas, devem acontecer protestos em todo o país com o objetivo de preparar os trabalhadores para os possíveis ataques que sofrerão. Governo e empresários visam diminuir e retirar direitos com a desculpa de se prevenir da crise econômica.

Essa política já começou, com o veto do reajuste nas aposentadorias anunciado pela presidente Dilma nos últimos dias. Ao mesmo tempo em que nega melhorias salariais aos trabalhadores, o governo dá incentivos fiscais às empresas, que batem sucessivos recordes de lucros. Isso sem falar da propaganda oficial que exalta o crescimento do Brasil.

Os trabalhadores produziram a riqueza que gerou os lucros, mas não têm sequer aumento real de salários na maioria das vezes. É justo que, agora, eles cobrem o que é seu. “Se o Brasil cresceu, eu quero o que é meu!”, tem sido o lema das manifestações.
Concentração do protesto foi no Viaduto do Baldo

Caminhada percorreu a Av. Rio Branco, centro de Natal

A Oposição CSP-Conlutas à direção estadual do Sindsaúde marcou presença em defesa do SUS 100% estatal

Direção do Sinte de São Gonçalo participou da manifestação

Diretor do Sindsaúde de São Gonçalo do Amarante, Vivaldo Jr.

Socorro Alves, diretora do Sinte de São Gonçalo, ao lado de Vivaldo Jr, do Sindsaúde

ANEL esteve presente ao ato e defendeu o Fora Micarla

Manifestação exigiu do governo Dilma investimento de 10% do PIB em educação pública

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Cadê o Sindsaúde/RN?

QUEM NÃO LUTA QUER ROSALBA!

Estamos no mês de agosto e até agora os servidores da saúde não obtiveram nenhum ganho dentro da pauta de reivindicações 2011, aprovada em assembleia da categoria. Nos últimos jornais, a diretoria do Sindsaúde afirma que “SERVIDORES ESTADUAIS COLHEM PRIMEIRAS VITÓRIAS”. Ao contrário disto, nós, da OPOSIÇÃO CSP-CONLUTAS NO SINDSAÚDE, afirmamos que nada tivemos de ganhos e vitórias. Desde quando conseguir o pagamento de férias e horas extras atrasadas significa vitória?

Na realidade, o que temos são perdas, pois receber férias nove meses após terem sido gozadas não é uma vitória, e sim uma derrota. Da mesma forma ocorreu com o pagamento das indenizações referente às horas extras trabalhadas em 2010. O governo de Rosalba Ciarlini (DEM), além de não contratar todos os concursados, utiliza-se dos servidores já existentes e ainda não paga as indenizações em dia.

É um erro dar o nome de vitória a derrotas impostas pelos governos aos trabalhadores. Primeiro porque rebaixa a nossa pauta de reivindicações e, segundo, porque desarma ainda mais a categoria. Ao contrário de outros sindicatos estaduais, como os dos Médicos, da Educação, da Polícia Civil e da Administração Indireta, a diretoria do Sindsaúde Estadual nada fez para organizar os servidores nos locais de trabalho com o objetivo de fortalecê-los para lutar pela pauta de reivindicações de 2011 e enfrentar o governo.

DIREÇÃO DO SINDSAÚDE CULPA CATEGORIA POR NÃO PARTICIPAR
A última assembleia aconteceu no dia 2 de agosto. Apenas dez pessoas compareceram: 5 diretores e 5 trabalhadores da base. O tempo inteiro os diretores responsabilizaram a própria categoria por não participar das assembleias e atos públicos e por não querer lutar. Mas será que isso é verdade?

Desde que teve início a campanha salarial, ficou claro que a diretoria do Sindsaúde não acreditava no movimento e nem queria lutar. Nenhuma reunião foi feita nos setores dos hospitais para esclarecer a necessidade de lutarmos para melhorar o Plano de Cargos e Remuneração; de modificar a Lei da Gratificação de Produtividade ou mesmo lutar por condições de trabalho e contra o desabastecimento.

As assembleias são convocadas por mensagem de celular e nenhum diretor passa nos locais de trabalho com antecedência para chamar para as assembleias. Nem cartazes são colocados. Quando são, colocam com apenas um dia antes da assembleia.

A primeira reunião por local de trabalho só aconteceu no dia 4 de agosto no Hospital Santa Catarina. Nenhum cartaz foi colocado, não houve convocação prévia e mais uma vez a reunião foi esvaziada. Apenas 10 pessoas compareceram e a conclusão foi a de que estava muito difícil lutar.


A HORA DE LUTARMOS É AGORA
Diante da importância dos serviços que prestamos à população, vemos o quanto somos desvalorizados pelos governantes. Todos que nascem, vivem e morrem passam por nossas mãos necessitando de alguma assistência. Assistência essa que prestamos com muita responsabilidade e respeito, mesmo diante das dificuldades impostas pelos gestores públicos, a exemplo dos baixos salários, da sobrecarga de trabalho e da falta de condições materiais, entre outros problemas.

Através desta reflexão, estamos denunciando e exigindo que nossos salários sejam reajustados não só com base no reajuste do mínimo e na inflação, mas também baseado em perdas crônicas e progressivas que tivemos ao longo dos anos. Por isso, chamamos a categoria para lutarmos contra esses governantes intransigentes que estão aumentando seus próprios rendimentos de forma abusiva e defasando os salários dos que realmente trabalham. Como nossas necessidades não são atendidas, somos obrigados a nos endividarmos fazendo empréstimos bancários, o que só piora a nossa situação.

Apesar da falta de disposição da diretoria do Sindsaúde em estimular a luta, a Oposição CSP-Conlutas no Sindsaúde propõe retomarmos a campanha salarial com força e obrigar o governo a negociar com os servidores, como fez com os médicos. Para isto, propomos construir a greve na saúde para setembro. Assim, estamos convocando a categoria para participar de uma mobilização na Governadoria, no dia 24 de agosto, e de uma assembléia, no dia 1º de setembro.