SERVIDORES ESTADUAIS DA SAÚDE ENFRENTAM ATAQUES DO GOVERNO, MAS SOFREM COM DESORGANIZAÇÃO DA DIREÇÃO DO SINDICATO
Sem diferenças quando o assunto é atacar os trabalhadores |
Proposta de reajuste da direção do Sindsaúde é insuficiente
A insatisfação da categoria foi sentida nas assembleias que definiram a pauta de reivindicações em abril deste ano. Na primeira, que ocorreu no auditório do Hospital João Machado, ficou claro que os servidores não aceitavam apenas a recuperação dos índices da inflação, queriam uma luta por um melhor salário-base. Foi encaminhada uma segunda assembléia, com a presença do DIEESE, e a direção do Sindsaúde apresentou uma proposta de 7,1% e reajuste nos percentuais da jornada especial e GAE. Mesmo assim, continuou a insatisfação da categoria.
Representantes da Oposição CSP-Conlutas no Sindsaúde apresentaram um percentual de 20% de reajuste no salário-base. A diretoria do Sindsaúde foi contra e na votação que contou com a maioria dos servidores do nível central da SESAP, ganhou a proposta de 7,1%. Os hospitais estaduais sofrem ainda com o desabastecimento na saúde, fruto dos desvios de verbas do SUS feitos pelo governo Wilma, do PSB.
Direção do sindicato não dá respostas às lutas dos terceirizados
Os trabalhadores terceirizados continuam com baixos salários, muitas vezes atrasados. A maioria queixa-se da falta de organização de suas lutas pela diretoria do Sindsaúde. A direção do sindicato atrasa o processo de negociação na data-base da categoria e não encaminha os acordos coletivos que lhes tragam direitos negados pelas empresas e pelo governo estadual. É o caso das questões salariais e de condições de repouso dignas, pois muitos trabalhadores ainda repousam após o almoço deitados em papelões pelo chão do pátio dos hospitais.
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